Os Imortais e a Alquimia



Julio Pithon
Foto: Mago Julio Pithon.

`` Existem alguns universos que estão mais distantes 
de nós que a nebulosa mais afastada e no entanto mais
 próximos do que nossas mãos e pés.´´
(Palavras de Wells em Monsieur Barnstaple chez les Homme-Dieux).


Nesta nova postagem irei citar trechos importantes de Visa pour une autre Terre, uma das obras literárias do renomado engenheiro químico, nascido em Odessa na Ucrânia em 08 de outubro de 1912, que em 1936 ao lado de André Helbronner descobriu, a utilização da água pesada no resfriamento dos nêutrons e realizaram em conjuntos a primeira síntese de um elemento radioativo natural, o Polônio. Este homem foi o responsável pela organização do primeiro compendio de informações cientificas, em 1940, foi também o inventor em 1950 do resfriamento eletrônico dos reatores nucleares e, em 1955, do reator nuclear subcrítico sem moderador. Estou falando desta personalidade fascinante, membro da Academia de Ciências de Nova Iorque, Jacques Bergier. Escritor ilustre, amante dos mistérios e dos segredos ocultos, e autor de trabalhos renomados e apaixonantes, entre os quais O despertar dos mágicos, Os livros malditos e Você é paranormal.

Jacques Bergier

O Despertar dos Mágicos, co-escrito com Louis Pauwels, foi o livro que deu origem ao movimento chamado realismo fantástico. Essa corrente de pensamento e de investigação pretende ser científica, e os objetivos da sua área de estudo geralmente são os assuntos ou temas excluídos (ocultos, não discutidos) pela ciência oficial.

O modelo absoluto de Jacques Bergier foi Charles Fort, autor do Livro dos Danados (1919), investigando diversos fenômenos inexplicáveis ​​relacionados nos jornais (chuva de sapos, sangue, gelatina, avistamentos de objetos voadores não identificados, os desaparecimentos misteriosos...) e propor, com grande liberdade de espírito, as explicações que desafiavam todas as teorias geralmente aceitas pela ciência (seres enigmáticos (por exemplo, Kaspar Hauser), os livros "maldito" (por exemplo, o Dragão do sono ) ...).

Como Charles Fort, Jacques Bergier acreditava que a ciência tende a estar perto de todos os fenômenos que estão perturbando suas convicções. As áreas de predileção de Jacques Bergier, no entanto, são mais esotérico do que Fort: alquimia, civilizações perdidas, parapsicologia ... se, por vezes,
temas menos convencionais. Duas grandes linhas de realismo fantástico é a crença no poder quase ilimitado do cérebro humano, ea crença na existência de extraterrestres e da humanidade de muitos contatos com eles, especialmente no passado. Jacques Bergier pensava que era antes de civilizações conhecidas, antes mesmo da pré-história , civilizações que desapareceram após a sua destruição por uma tecnologia muito avançada. 

Passaporte para uma outra Terra
Capa do livro Passaporte para uma outra Terra. 
Autor Jacques Bergier.
Editora: Francisco Alves
Ano: 1973

Os humanos da atualidade mergulhados nas preocupações familiares da realidade cotidianas, em sua maioria permanecem alheios à fenômenos que tem existência em outros níveis de realidade e que estão sendo devidamente registrados por determinados indivíduos que se dispuseram a olhar pela porta que conduz inegavelmente ao desconhecido. Jacques Bergier é um destes Homens Notáveis. Não só dedicou muitos anos de sua vida a pesquisa do ``extraordinário e do fantástico´´, mas também se preocupou em trazer a público os fatos que pôde coligir.


Afirmo que cada pesquisador dos mistérios antigos e das redescobertas VERDADES da ``atual ciência´´, deve ter em lugar de especial destaque, os livros do Sr. Bergier. Uma literatura que inquieta e aguça o real investigador e faz despertar, o melhor de nossa curiosidade rumo ao insólito. 

Mago Julio Pithon. 

... a tradição de Imortais entre nós é muito antiga.
Já na China se falava da ilha dos imortais onde se podia encontrar alguns sábios do passado.
Em todas as civilizações, a tradição de uma pequena minoria de Imortais vivendo entre nós é fundamental. A mais antiga lenda de imortalidade é a epopeia de Gilgamesh. O herói encontra no fundo do mar uma planta cujo o suco restaura a juventude e prolonga a vida indefinidamente. É uma ideia bastante próxima da biologia moderna. Alguns cientistas, como René Quinton, acharam que o segredo da imortalidade estava no mar.

A partir da lenda da imortalidade física, e a ideia de uma minoria de imortais entre nós está tão difundida que mereceria um exame mais sério do que aqueles que foram feitos até o presente.

Se os Imortais são os únicos possuidores do elixir da longa vida, outros o procuraram sem o encontrar.   Especialmente os alquimistas. A tradição chinesa diz que no II. século da era cristã, o alquimista Wei Po Yang descobriu o segredo da longa vida. 

No século XVII, o léxico universal de H. Zedler faz referência a  uma panacea aqua que, quando submetida as analises, revelava-se unicamente em água pura mas que, no entanto, prolongava a vida e curava inúmeras doenças. Era distribuída gratuitamente por M. de Villars, de Paris. Na verdade, é possível que seja esta a primeira aparição conhecida de um elixir que dissolve a água pesada. Um tratado atribuído, como ou sem razão a Paracelso, intitulado De Tinctura Physicorum, datado de 1570, faz referência a uma tintura graças a qual os médicos egípcios teriam vivido 150 anos. Mais ou menos no mesmo período, um homem chamado Salomon Trismosin teria  rejuvenescido diversas vezes, tanto no rosto e nos cabelos como na retificação da coluna vertebral. Interrogado até quando esperava viver, respondeu: Até o Juízo Final.
Ele também, ao que parece, usava uma água modificada. Na nossa época, a sociedade secreta possuidora deste produto parece ter se manisfestado no século XIX pela cura de Goethe, que estava condenado. Alexandre Von Bernius faz alusão a isso em alguns de seus trabalhos.
Falou-se a respeito de uma intervenção da sociedade para prolongar a vida do chanceler Adenauer, considerado pelos membros da sociedade como indispensável a causa da paz. Isto não foi provado, mas o próprio Adenauer afirmava que médicos possuidores de técnicas desconhecidas tinham intervindo em seu caso.
Goethe, durante toda a sua vida, contou com a intervenção dos alquimistas para salvá-lo.
Nesta época, em 1770, ele escrevia a uma amiga, Senhorita von Klettenberg: 

``Minha paixão secreta é a alquimia.´´

Ao mesmo tempo, e provavelmente sob o efeito do tratamento, os dons paranormais sempre presentes na sua família (sua avó materna era vidente e interpretava os sonhos de uma maneira bem freudiana) vieram a superfície.
Assim como Newton, interessava-se ao mesmo tempo pelas disciplinas paranormais, pela ótica, especialmente pela teoria da cor, e pela meteorologia, principalmente pela teoria das nuvens.
Em compensação, afastou-se cada vez mais das religiões e, aos oitenta anos, declarava que a única religião à qual gostaria de pertencer era a das seitas do século IV que queriam fazer a síntese do cristianismo, do judaísmo e das religiões pagãs.
Encontraremos as provas detalhadas da intervenção dos alquimistas na vida de Goethe nas seguintes referencias:
R. D. Gray, Goethe the Alchimist (Cambridge University Press, 1952. A. Raphael, The Philosopher´s Stone (Routledge, 1965).
Estes dois trabalhos são vagos no tocante ao nome da sociedade que interveio. Não disponho de informações suplementares a este respeito. Gostaria apenas fosse observado o seguinte:
Muitos autores, e eu muito antes de todos, insistiram a respeito da Alemanha negra que culminou com o nazismo. A existência desta Alemanha negra é, infelizmente, indiscutível. Todavia, também existiu o seu oposto, a Alemanha branca. E nem mesmo o nazismo parece ter conseguido destruir o seu centro. Este centro, mesmo nos dias que correm, é o único no mundo em condição de dar autorizações para fundar organizações de iniciação. A última delas foi concedida no final do século XIX à Golden Dawn. Nesta autorização, o centro é designado pelas iniciais S.D.A. Também foi esta organização que autorizou a criação dos ``círculos cósmicos´´ do escritos Stefan George. Muitos dos oficiais que participaram do atentado contra Hitler, em 20 de Julho de 1944, faziam parte destes ``círculos cósmicos´´.
Com a morte de Alexander von Bernus, o grande poeta e alquimista alemão contemporâneo, o único elo que eu conhecia para chegar a este centro desapareceu. Contudo, sua existencia é inegavel e ele interveio em 1770 para salvar Goethe.
Finalmente devemos ressaltar que cientistas tão eminentes quanto Max Planck e Werner Heisenberg tomaram ou tomam muito a sério as ideias de Goethe sobre a relação entre alquimia e a ciência.
Portanto é possível admitir, pelo menos como uma hipótese, a existência de uma sociedade dos Imortais que intervém muito raramente. E nossos conhecimentos sobre o efeito da água pesada permitem, pelo menos, uma hipótese precisa sore a função do elixir da longa vida.

O leitor poderá se indignar diante da ideia de que o elixir da longa vida é, fundamentalmente, uma descoberta química baseada apenas nas leis naturais, muitos dos leitores esperariam que o segredo da imortalidade envolvesse essencialmente elementos espirituais. Tenho o maior respeito pelas concepções deste tipo e gostaria de recomendar ao leitor que se interessa pela imortalidade física do ponto de vista espiritual o trabalho seguinte: L´Immortalité Physique, de Marcel Pouget - Editions et Publications premières.

Tudo é possível, até mesmo a imortalidade. O dia chegará em que os homens se espantarão por seus ancestrais, na sua ignorância, terem vivido durante milhares de gerações sob a sombra apavorante da falsa convicção de que a morte é inevitável. Texto publicado no jornal Le Courrier d´Immortalité.

O Sr. Bergier acreditava que que uma sociedade de homens Imortais possuía o segredo da longa vida e a preservação da eterna juventude. Tal segredo tinha suas bases na água e em sua composição química. Como ele mesmo fala: 


O que me interessa é pensar que existe um produto simples, obtido do tratamento da água na presença de determinados tipos de metais, o ouro com muita probabilidade, que prolonga a vida bem além dos limites considerados normais pelos biólogos. Compreende-se que o segredo deste produto seja guardado, já que nosso planeta sofre com prolemas de super população sem que se venha a acrescentar a questão da imortalidade.
Todavia, a sociedade deve reservar este tratamento para determinados seres de um valor excepcional, como também deve poder substituir os membros que morrem por acidentes. Nem mesmo um Imortal está a salvo de uma guerra, ou de um acidente de carro ou avião.

A sociedade também deve velar pela salvaguarda de seu segredo. Esta salvaguarda deve se tornar cada vez mais difícil à medida que as técnicas militares se aperfeiçoam. Antigamente quando víamos um retrato de um homem que viveu no século XVIII se parecer bastante com o de outro do século XIV, sem que houvesse parentesco, atribuía-se isso ao acaso ou à reencarnação. Quem ficava tocado pela semelhança de determinadas assinaturas de homens separado por séculos, como por exemplo (sobretudo nas iniciais) as assinaturas de Roger Bacon e Roger Boscovich, não insistiam. Entretanto, se encontrarmos num fichário de polícia do século XXI, impressões digitais idênticas as do século  XIX perguntas serão feitas. O mesmo acontecerá com as fotografias, ainda que todos os retratos de passaportes se pareçam assim como os dos jornais.

Mestre Roger Bacon

Roger Boscovich
Mestre Roger Boscovich

Antes da guerra, o Canard Enchainé provou, provas na mão, que Aga Khan, o politico Albert Sarraut e o Primeiro Ministro grego Vasconcelos eram uma mesma pessoa. Realmente, as semelhanças das fotografias de agências eram impressionantes. Se encontrarmos meios de identificação ainda melhores do que as impressões digitais: estrutura retiniana, eletro-encefalograma, e todos os seres humanos forem fichados por um computador central, este notará que determinados seres humanos sobrevivem através das idades. A menos que a sociedade secreta dos Imortais consiga um meio de desarranjar este calculador a distância...

Podemos nos perguntar se determinados símbolos da sociedade não correm o risco de serem identificados. A relação entre a maçã e a imortalidade é tão difundida no mundo inteiro, em todos os lugares em que este fruto existe, que mereceria um exame. Do mesmo modo, a lenda dos Imortais que estão adormecidos mas vão reaparecer talvez forneça alguns indícios. A mais clássica delas é a do rei Artur, o da Távola Redonda,que estaria dormindo em Richmond Castle, no Yorkshire. Teria sido visto.Mas também há orei tcheco Wenzel, que dorme sob as montanhas de Turíngia (Não posso deixar de citar uma indicação de jogo de cena de Vitor Hugo, admirável pela sua ingenuidade, em Les Burgraves: ``Mendigo, diga-me o seu nome. - Frederico Barba Roxa, imperador da Alemanha.´´ E a anotação de Vitor Hugo é - ``Espanto e assombro´´. E tem razão).
Também se fala sobre o rei Markos, que dorme nas montanhas sérvias; o assaltante Dobocs, que dorme sob os montes Cárpatos. Também haveria os fundadores da Federação suíça, Ogier o Dinamarquês, e muitos outros.
Cada uma destas lendas aponta, talvez, um Imortal. Há também a lenda dos sete Adormecidos de Éfeso, lenda cristã que também é encontrada no Corão.
Também encontramos alguns imortais adormecidos nos Niebelungen que influenciaram terrivelmente Hitler, cuja palavra de ordem foi: ``Alemanha, desperte.´´
Uma marcha nazista diz: ``Aproxima-se a hora em que os mortos acordarão, inclusive aqueles que se julgavam vivos.´´
Os mitos que falam, mesmo nos nossos dias, de fortalezas subterrâneas dos Imortais são extremamente numerosos.

Os superiores desconhecidos, os mestres que inspiram alguns movimentos como a teosofia ou a Golden Dawn seriam imortais. Teriam também o poder de imortalizar seu corpo num transe onde praticamente ele não é usado, enquanto desenvolvem um trabalho mental, refletem ou viajam por clarividência por outras regiões do espaço.
Pitágoras e Francis Bacon estariam, hoje ainda entre eles.Está claro que tudo isso é muito difícil de ser provado e não pode, de maneira alguma, se considerado certo. Contudo, talvez exista aí uma pista.

Os registros civil deveria fornecer pistas mais sérias.
Alguns estudos a respeito foram feitos por médicos legistas que, estranhamente tiveram sua publicação recusada e preferem nem ser citados. Sabemos a data de nascimento do alquimista Jan Lallemant, mas não a data de sua morte. De um modo geral, e contrariamente ao que se fala na imprensa, nunca se encontra no registro civil a morte de um centenário ou de pessoas mais velhas ainda.
Quando um jornal anuncia a morte de uma pessoa aos cem anos, a verificação no registro civil não acusa geralmente, mais de noventa e cinco anos. Um estatístico francês dizia-me: Os centenários nunca morrem.

O fenômeno é geral em todos os países do mundo, inclusive a União Soviética, mas usualmente recusam-se as comunicações a este respeito.

Os casos de pessoas, geralmente pesquisadores especializados nas ciências secretas, cuja data de morte não se consegue encontrar ainda que se saiba perfeitamente o dia do nascimento, são relativamente numerosos. Isto inclusive nos países onde o registro civil é bem organizado e em tempos bem modernos. Mayrinck diz pessoalmente que quando abrimos certos túmulos, não encontramos ali cadáver mas uma espada simbólica. Esculpida, diz ele, em óxido de ferro cristalino bem duro (magnetita). Também nisso há uma simbologia interessante.

Na China, existiram Imortais na chefia de grandes sociedades secretas, especialmente no Dragão de Esmeralda. Até mesmo a polícia de Mao não me parece ter destruído estas sociedades secretas.

Evidentemente, seria interessante saber se a imortalidade é transmitida à descendência. Em principio, os caracteres adquiridos não são transmitidos, mas recentemente surgiu um certo números de provas de que o A.D.N. pode ser influenciado do exterior. Também é possível que determinados seres herdem a imortalidade ou a vida prolongada sem o saber.

Não deixemos o registro civil sem mencionar que é extremamente fácil conseguir um novo e que deve haver alguns Imortais que mudam periodicamente de identidade sem o menor problema.

As lendas a respeito de fonte naturais que contém esta água modificada, que chamamos de elixir da longa vida, são numerosas. A mais célebre é a do conquistador espanhol Ponce de Leon, que teria descoberto uma nas Bahamas. Coisa curiosa, na ilha de Bimini, onde se encontra a fonte de Ponce de Leon, encontram-se também as relíquias de uma civilização desaparecida e, principalmente, o famoso muro de Bimini, com Dez mil anos. A coincidência é, pelo menos, curiosa.
Alguma fontes deste tipo existiram espalhadas pela Terra. Os psicanalista. É claro, sobrepuseram a isto o seu simbolismo pueril. O notável é que eles aproximam a Lua da água. Ora, a Lua justamente, é o único mundo que não a possui... pelo menos na superfície. Em compensação, o simbolismo religioso da água benta, da fonte da vida eterna, da água que dá a vida eterna, deve ser considerado com a maior atenção.

Bem recentemente, um determinado numero de outras formas de água, além da normal e da pesada, foram descoberta. Citemos, em especial, a água superpesada, contendo dois átomos de hidrogênio 3 e um átomo de oxigênio, e a água polimerizada.
Em alguma parte da estrutura destas múltiplas formas de água encontra-se o segredo da imortalidade física. Mesmo a água comum está relacionada com o cosmo. Picardi demonstrou que as suas propriedades físicas e químicas mudam com o tempo. Parece que estas mudanças podem ser ligadas a travessia da Terra por diversas regiões do espaço.
A trajetória Terra, que helicoidal (combinação da rotação da Terra em torno do Sol e do deslocamento do sistema solar na direção de Vega), corta o campo galático num ângulo variável e este se reflete na estrutura da água.

A água modificada, o elixir da vida, a água que dissolve a água pesada e a leva para fora do organismo. Provavelmente é fabricada num ponto preciso do ciclo cósmico. Não é possível saber, tão bem o segredo é guardado, com que frequência deve ser administrada, e nem em que quantidade. Em todo caso, é possível que a fabricação seja tão simples que os Imortais não devem ter dificuldade para consegui-la.
Pode-se perguntar por que outros sinais se pode reconhecer um Imortal. A pergunta é difícil. Talvez pela falta de sono. 
A libertação da necessidade de soo foi constatada medicamente por diversas vezes. Ela é rara, mas existe. Em 1961, estudou-se um inglês chamado Eustace Burnett, na época com oitenta e um anos. Durante cinquenta e quatro anos não dormira.
Gozava de excelente saúde. O hipnotismo não atua sobre ele. Os soníferos provocavam-lhe dores de cabeça. Contudo, ficava todas as noites eis horas na cama para descansar e passava o tempo lendo, escutando rádio e fazendo palavras cruzadas.
Para falar a verdade, deveríamos reconhecer um Imortal, principalmente, pela sabedoria conquistada, pelo desapego, pelo desenvolvimento progressivo da inteligencia, pois para que serviria a imortalidade se continuássemos como somos? É o problema da condição super-humana que abordamos aqui mais uma vez e que ultrapassa os limites da nossa imaginação.
Assim como um macaco não pode nos imaginar, não podemos também conceber realmente um Imortal ou super-humano. A solidão, a insatisfação com a vida, a falta de curiosidade são fenômenos da mortalidade. Qualquer pessoa que disponha de tempo diante de si deve ter uma mentalidade muito diversa da nossa. E a primeira consequência deve ser a perda total da ambição, do desejo de interferir. O Imortal deve, num sentido mais profundo do que o de Voltaire, cultivar o seu jardim.

Chesterton disse: César e Napoleão tiveram um trabalho insano para que falássemos sobre eles, e falamos. Existe alguns homens que se desdobram para que não falemos sobre eles, e não falamos. 


Obras:
  1. Economia política de um inferno , Les Cahiers du Sud 1947.
  2. Cinqüenta anos de descoberta (coletiva) 1950.
  3. Visa para amanhã (com Pierre de Latil ) 1954.
  4. Agentes secretos contra as armas secretas e Arthaud, 1955.
  5. Quinze homens, um segredo (com P. de Latil) 1956.
  6. Os Mistérios da Vida 1957.
  7. A energia H 1958.
  8. A força Tamers 1958.
  9. As paredes invisíveis 1959.
  10. O espaço Submarine (com Françoise d'Eaubonne e Jean-Charles ) 1959.
  11. As maravilhas da química moderna 1960.
  12. O Despertar dos Mágicos (com L. Pauwels) 1960.
  13. Plasma, o quarto estado da matéria 1961.
  14. Visa para o humor (Coletiva) 1962.
  15. Ouvindo os planetas 1963.
  16. Rir com os cientistas em 1964.
  17. Nossos poderes desconhecidos (com P. Duval) 1966.
  18. A atual guerra secreta (com P. Norte) 1967.
  19. A Guerra Secreta de óleo (com Bernard Thomas) 1968.
  20. A Espionagem Industrial 1969.
  21. Guerra ciência (com J-Ph. Delaban) 1970.
  22. Os extraterrestres na história em 1970, " Aventura The Mysterious ".
  23. Admirações 1970.
  24. O Homem Eterno (com L. Pauwels) 1970.
  25. A guerra secreta dos oceanos (com V. Alexandrov) 1970.
  26. Fronteiras como possível (republicada Nos limites do conhecido ) 1971.
  27. A Espionagem Científica 1971.
  28. O amaldiçoado Livros 1971. " Aventura The Mysterious ".
  29. Os impérios da química moderna , em 1972.
  30. O Livro da inexplicável de 1972. " Aventura The Mysterious ".
  31. Está paranormal 1972.
  32. A espionagem política 1973.
  33. A Espionagem Estratégico (com J.-Ph. Delaban) 1973.
  34. Visa para outra terra , em 1974. " Aventura The Mysterious ".
  35. Os segredos dos Mestres de tempo de 1974. " Aventura The Mysterious ".
  36. Os novos mistérios de Arqueologia (com P. Chwat) 1974.
  37. O Livro do Mistério (com GH Gallet) 1975. " Aventura The Mysterious ".
  38. Terceira Guerra Mundial já começou 1976.
  39. Eu não sou uma lenda (autobiografia) 1977.
  40. O Livro de antigos astronautas (com GH Gallet) 1977. " Aventura The Mysterious ".
  41. A Grande Conspiração russo-americano 1978.
  42. A Guerra Secreta do ocultismo em 1978 " Aventura The Mysterious ".
  43. Enciclopédia Internacional de Ciência e Tecnologia (ed.) 1961.
  44. Enciclopédia do inexplicável (ed.) 1976.
  45. Os Doze melhor ficção ficção científica (ed.) 1963.
  46. A Organização das Nações Tribune 1947-1975 (jornal , quase 30 anos de colunas semanais de itens e, em seguida, sob o pseudônimo de Jerome Cardan).
  47. Tudo sobre 1957-1968 (revista).
  48. Mundial 1961-1971 (enciclopédia).
  49. Nostra 1972-1978 (jornal e revista - editor Lucien Barnier).
  50. Dawn of magic 2008 (obras escolhidas, período 1945-1960, Volume 1, ed. Olho da Esfinge).

Artigos na Science et Vie:
  1. N º 443, agosto de 1954, "O uso industrial da energia atômica na Grã-Bretanha" (com Pierre de Latil )
  2. No Special Edition "Man in Space", de 1960, "Aplicações de satélite: laboratórios de espaço" e "colonização da Lua"
  3. N º 736, janeiro de 1979, "O elfo que foi Jacques Bergier" (sua morte)

Artigos em Ciência e Futuro:
  1. No. 111, Maio de 1956, "O trabalho de Pontecorvo na URSS, para descobrir a anatomia do próton"
  2. N º 112, Junho de 1956, "o oxigênio atômico na atmosfera superior, o combustível do míssil teleguiado de amanhã" * N º 114, agosto de 1956, "Quando a indústria anexo alquimia"
  3. N º 115, setembro de 1956, "Em 17 de setembro, Marte estará apenas 59.700 mil milhas da Terra"
  4. N º 117, novembro de 1956, "O fogo? "
  5. N º 118, dezembro de 1956, "equações de Einstein recentes que contêm os segredos da antigravidade? "
  6. N º 122, abril de 1957, "resíduos de reatores nucleares vai nascer amanhã um rádio-química"
  7. N º 123, Maio de 1957, edição especial "As portas do Ano 2000", os autores Presunção indiferenciada (. Pierre de Latil, Albert Ducrocq, Jacques Bergier, etc) artigos JB: "Homens de amanhã eles vão raciocinar com máquinas "e mais além plantas sem homens, da nação automático"
  8. No. 125, Julho de 1957, "O maior revolução na física desde Einstein: o princípio da paridade colapsos"
  9. N º 128, Outubro de 1957, "um avanço no aproveitamento de energia H"

*Fonte desta lista de obras literárias e artigos: http://fr.wikipedia.org/wiki/Jacques_Bergier
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